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Sobre o INEP
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 Sobre o INEP

 

O INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau - foi fundado em 1984, a fim de promover estudos e pesquisas, principalmente nas ciências sociais, economia, antropologia, história moderna, ambiente e nas tecnologias aplicadas. Os programas de investigação estão claramente relacionados com os problemas de um país em desenvolvimento.

 INEP tem a missão de preservar e produzir conhecimentos sobre a Guiné-Bissau, bem como publicar resultados de pesquisas académicas e estudos aplicados relacionados ao país. A cooperação académica internacional desempenha um papel fundamental para a produção de conhecimento científico sobre a Guiné-Bissau, que é focada no INEP. Num período de tempo relativamente curto o EBAC foi reconhecido internacionalmente como uma instituição académica para os estudos sobre a África Ocidental em geral, e a Guiné-Bissau em particular. A equipa é composta de investigadores permanentes e associados e uma rede de cientistas nacionais e estrangeiros.

De acordo com seu documento de fundação, o INEP tem a tarefa de pôr em prática as políticas de investigação e desenvolvimento definidas pelo governo, ou seja, liderar o debate científico sobre estratégias de desenvolvimento nacional. Assim, o INEP ao longo do tempo tem produzido diversos estudos, relatórios e avaliações de projectos de cooperação bilateral e multilateral (do Estado), para as Organizações Internacionais (PNUD, Banco Mundial, FMI, UNICEF, OMS, UNOGBIS), bem como para ONGS nacionais e internacionais.

Com as suas diversas actividades o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau prevê um importante fórum de debate intelectual sobre temas sociais, económicos, históricos e questões do desenvolvimento da Guiné-Bissau. Conferências e workshops de interesse público nacional têm lugar no INEP. As instalações do instituto são usadas também como plataforma para as actividades da sociedade civil guineense.

INEP goza da autonomia científica e liberdade académica. Foi capaz de implementar uma independência parcial do Estado nos assuntos financeiros, em primeiro lugar através dos serviços de consultoria que o Instituto realiza. O financiamento dos investigadores e projectos de pesquisa só foi possível através da cooperação científica internacional e ajudas ao desenvolvimento. Parceiros do INEP como a Fundação Volkswagen, o Interpeace, o Serviço da Igreja Evangélica Alemã para o Desenvolvimento (Evangelical Church Development Service, EED) e toda uma série de outras iniciativas do INEP para manter e melhorar a pesquisa cientifica, os serviços da consultaria, o audit e a formação de quadros nacionais são os pilares do fundamento institucional do INEP.

A estratégia da “auto ajuda” foi o unico caminho para garantir a mera sobrevivência da instituição e o funcionamento mínimo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas. O conflito militar de 1998 / 1999 tinha praticamente destruído a maioria das instituições do país. O INEP manteve-se uma das poucas instituições estatais que continuou a funcionar e desfrutar de um considerável reconhecimento internacional. Isso remonta em grande parte ao trabalho substancial feito por investigadores do INEP e sua direcção, bem como a solidariedade de muitos amigos do INEP ao nível internacional.

Além da sua missão de investigação e formação, o INEP abriga a “Biblioteca Publica Nacional" e os “Arquivos Históricos Nacionais”. A Biblioteca do INEP, que tem cerca de 60.000 volumes, é a única grande biblioteca pública no país. Além da pesquisa e formação o INEP também serve a Guiné-Bissau em outras aréas. Actualmente, o Instituto colabora com a Fundação Mário Soares / Portugal e com a British Library para digitalizar documentos importantes da história da Guiné-Bissau. Nesses projectos são tratados, sobretudo, documentos que foram perdidos ou danificados durante a guerra 1998/1999


 

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